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Archive for the ‘Endocrinologia Pediátrica’ Category

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     Primeiramente, quero me desculpar pela ausência por tanto tempo…

     Quero agradecer as dezenas de comentários e perguntas de muitos de vocês. Devido ao grande número, não consigo responder individualmente, mas sinto que tenho que reforçar algumas considerações sobre o crescimento.

     A estatura final de cada pessoa não é um dado que se adivinha…. Não temos como afirmar, durante o processo de crescimento, qual será a altura na vida adulta – seria chute!

     O que temos são fórmulas matemáticas, baseadas em dados populacionais, para estimarmos um intervalo em que a altura final estará. E, mesmo assim, ela pode ficar fora deste intervalo e ser normal.

     As estimativas, pelas curvas de crescimento, conseguem acertar cerca de 90% dos casos. Os outros 10% podem ser variação da normalidade e não significar que os métodos de previsão sejam errados.

     Nós, seres humanos, recebemos tantas interferências – alimentação, hormônios, ambiente emocional, poluição das mais diversas formas, agrotóxicos, doenças – que impossibilita a predição perfeita da altura final.

     Nosso papel é alertar quando a altura da criança/adolescente encontra-se abaixo/acima do previsto por estes métodos, utilizados mundialmente, para possibilitar uma investigação. Ou, ainda, quando a velocidade de crescimento se altera.

     Para interpretarmos a altura atual da criança/adolescente e podermos fazer uma estimativa da altura final, não bastam as curvas. Não podemos abrir mão do exame físico, com avaliação do estadiamento da puberdade. A avaliação da idade óssea também contribui para isso.

     Portanto, na dúvida, procurem auxílio médico especializado.

    Até a próxima!!! 

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     Veja na tabela abaixo a quantidade aproximada de cálcio nos diversos alimentos.

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     O crescimento infantil só é possível se houver um aporte adequado de cálcio. O desenvolvimento e a qualidade dos ossos são muito importantes para a altura final. A melhor fonte de cálcio é o leite, além de seus derivados. Assim, é fundamental que a alimentação da criança e do adolescente em crescimento contenha quantidades adequadas deste nutriente. Segue abaixo uma tabela com a recomendação de cálcio e vitamina D por dia.

     Note que, na idade de estirão do crescimento, as necessidades são maiores. 

     Se houver intolerância à lactose, pode-se utilizar leites que já vêm com 90% a menos de lactose. E, se houver necessidade de perda de peso ou redução dos níveis de colesterol, pode-se utilizar os leites desnatados ou semidesnatados. Todos eles contêm quantidades semelhantes de cálcio.

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     Você provavelmente já leu em algum produto feito de plástico: “Livre de bisfenol A”ou “BPA free”. Esta é uma substância que tem ação semelhante aos estrógenos e que é conhecida, também, como um desregulador endócrino.Os desreguladores endócrinos são substâncias que interferem na ação ou na produção de hormônios e podem alterar várias funções no organismo.
      Podem estar associados a alguns tipos de câncer, síndrome dos ovários policísticos, puberdade precoce, diabetes, alterações da fertilidade, endometriose, dentre outros. Em geral, esses pacientes já têm alguma predisposição genética, mas a exposição ao meio ambiente e à associação entre substâncias podem desencadear problemas.
 
 Embora o componente esteja proibido no Brasil desde o dia 1º de janeiro de 2012 em mamadeiras de plástico, ainda pode estar presente em vários outros utensílios de plástico, especialmente os de cozinha, bem como no revestimento de latas. Portanto, é importante reduzir a ingestão de alimentos enlatados.  Outra dica é evitar esquentar refeições dentro de vasilhames plásticos em fornos de microondas. As altas temperaturas aumentam a transmissão do desregulador BPA para os alimentos.

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     A doença celíaca é uma intolerância  permanente ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, centeio, cevada, aveia e malte.Os sintomas podem surgir em qualquer idade após o glúten ser introduzido na dieta.

     Estima-se que 1 em cada grupo de 100 a 200 pessoas nos EUA e na Europa tenha a doença celíaca ( no Brasil ainda não há um número oficial sobre a prevalência da DC, mas numa pesquisa publicada pela UNIFESP – 2005, em um estudo feito com adultos doadores de sangue, o resultado  apresentou  incidência de 1 celíaco  para cada grupo de 214, moradores de São Paulo.

    Os sintomas intestinais incluem diarréia crônica ou prisão de ventre, inchaço e flatulência, irritabilidade e pouco ganho de peso. Os pacientes podem apresentar atraso de crescimento e da puberdade, anemia por carência de ferro, osteopenia ou osteoporose, exames anormais de fígado e uma erupção na pele que faz coçar, chamada dermatite herpetiforme. A doença celíaca também pode não apresentar nenhum sintoma.

     Assim, na investigação de baixa estatura é importante que se pense nesta possibilidade, já que é uma alteração relativamente frequente. Para mais informações sobre a doença, há o site http://www.doencaceliaca.com.br.

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Depois dos modos de prever a estatura final, de afastar eventuais causas da baixa estatura que precisem de tratamento, fica a pergunta: vou ficar assim pra sempre?

Esse é um dos assuntos que mais me preocupam e interessam. Fazemos tudo para adequar a estatura de crianças e adolescentes aos padrões populacionais e familiares – avaliamos, investigamos, diagnosticamos e tratamos.

Mas… e quando não conseguimos um diagnóstico? E quando temos o diagnóstico mas não temos tratamento ideal para oferecer?

Aí, vai de cada pessoa se adaptar e aceitar a baixa estatura da melhor maneira possível, apesar das dificuldades que sabemos que existem.

Autoestima se cultiva. Todo mundo tem seu valor, seus pontos fortes que fazem a diferença. Basta descobri-los e valoriza-los.

Encontrei um livro bastante interessante, com um título curioso, que foge do padrão de publicação sobre este assunto.

Vai aí a dica!

                                                               

     Escrito pela atriz Julianne Moore e traduzido por Fernanda Torres. Resumindo: a história do apelido da atriz, que dá nome ao livro, e de como ela superou o que passou na infância e adolescência para virar esta atriz que é hoje, aí em baixo.

     É com muita leveza e rindo de si mesma que Moore tenta mostrar às crianças o caminho para a auto-aceitação, o que, segundo a autora, é a fonte da felicidade na vida dos pequenos. “Quem liga para um milhão de sardas quando se tem um milhão de amigos?”, conclui a ruivinha na história, ilustrada com humor por LeUyen Pahm, artista vietnamita radicada nos Estados Unidos. Mesmo assim, a atriz conta que até pouco tempo teve dificuldades para aceitar seus traços de Morango Sardento: “Se você perguntar a qualquer ruiva se ela gostaria de ter cabelos loiros ou castanhos, com certeza ela lhe responderá que sim.

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Sejam todos muito bem-vindos!

Quem já cresceu e acha que ficou bom, quem acha que não ficou, quem ainda está crescendo …

Quem está vendo partes do corpo crescer (e ficando diferente das crianças pequenas …)

Este blog é para todos vocês e para os pais que, frequentemente, dividem as angústias destas fases.

Aqui, vamos ver o que é considerado normal para crescimento e puberdade. Também vamos ver o que foge do normal e o que podemos fazer quanto a isso.

E, por último, aprender com quem visivelmente foge do comum mas é feliz assim mesmo.

Deixo com vocês o link da entrevista ao Jô do primeiro time de futebol de anões do mundo.

Um forte abraço.

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