Feeds:
Artigos
Comentários

Posts Tagged ‘crescimento’

 

 

Read Full Post »

     Veja na tabela abaixo a quantidade aproximada de cálcio nos diversos alimentos.

Read Full Post »

     O crescimento infantil só é possível se houver um aporte adequado de cálcio. O desenvolvimento e a qualidade dos ossos são muito importantes para a altura final. A melhor fonte de cálcio é o leite, além de seus derivados. Assim, é fundamental que a alimentação da criança e do adolescente em crescimento contenha quantidades adequadas deste nutriente. Segue abaixo uma tabela com a recomendação de cálcio e vitamina D por dia.

     Note que, na idade de estirão do crescimento, as necessidades são maiores. 

     Se houver intolerância à lactose, pode-se utilizar leites que já vêm com 90% a menos de lactose. E, se houver necessidade de perda de peso ou redução dos níveis de colesterol, pode-se utilizar os leites desnatados ou semidesnatados. Todos eles contêm quantidades semelhantes de cálcio.

Read Full Post »

O novo programa da Fátima Bernardes abordou a baixa estatura de maneira interessante. Abaixo, o link do vídeo para as que são petit.

Vida de Baixinha não é nada fácil”

Até breve!

 

Read Full Post »

     A doença celíaca é uma intolerância  permanente ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, centeio, cevada, aveia e malte.Os sintomas podem surgir em qualquer idade após o glúten ser introduzido na dieta.

     Estima-se que 1 em cada grupo de 100 a 200 pessoas nos EUA e na Europa tenha a doença celíaca ( no Brasil ainda não há um número oficial sobre a prevalência da DC, mas numa pesquisa publicada pela UNIFESP – 2005, em um estudo feito com adultos doadores de sangue, o resultado  apresentou  incidência de 1 celíaco  para cada grupo de 214, moradores de São Paulo.

    Os sintomas intestinais incluem diarréia crônica ou prisão de ventre, inchaço e flatulência, irritabilidade e pouco ganho de peso. Os pacientes podem apresentar atraso de crescimento e da puberdade, anemia por carência de ferro, osteopenia ou osteoporose, exames anormais de fígado e uma erupção na pele que faz coçar, chamada dermatite herpetiforme. A doença celíaca também pode não apresentar nenhum sintoma.

     Assim, na investigação de baixa estatura é importante que se pense nesta possibilidade, já que é uma alteração relativamente frequente. Para mais informações sobre a doença, há o site http://www.doencaceliaca.com.br.

Read Full Post »

     Resolvi colocar este tema após ver mais um caso deste ontem. Bebês e crianças que usam fraldas estão sujeitas a terem assaduras. Há várias receitas caseiras, simpatias e pomadas que prometem acabar com elas.

     Entretanto, há uma categoria de cremes e pomadas que, além de reduzirem e até interromperem o crescimento da criança, podem causar outros danos (como surgimento de pêlos pubianos, aumento da pressão arterial). Os medicamentos tópicos que contêm CORTICÓIDES deixam a pele lisinha, mas podem provocar tudo isso acima.

 

      Dependendo do tempo e da quantidade de uso, NÃO podem ser suspendidos abruptamente. O excesso de corticóide, que é absorvido pela pele, faz com que a produção natural de cortisol pelo organismo seja interrompida. Assim, nestes casos, é necessário fazer um desmame do corticóide para que o organismo reassuma a produção. Substituímos a pomada por uma sem corticóide e passamos a dar corticóide por via oral, para que consigamos ir reduzindo gradualmente, de maneira exata, até a retirada. 

     Fica um alerta: há indicações específicas para este tipo de pomada, que deverá ser prescrita. O uso inadvertido para evitar assaduras pode comprometer a saúde da criança.

Read Full Post »

Depois dos modos de prever a estatura final, de afastar eventuais causas da baixa estatura que precisem de tratamento, fica a pergunta: vou ficar assim pra sempre?

Esse é um dos assuntos que mais me preocupam e interessam. Fazemos tudo para adequar a estatura de crianças e adolescentes aos padrões populacionais e familiares – avaliamos, investigamos, diagnosticamos e tratamos.

Mas… e quando não conseguimos um diagnóstico? E quando temos o diagnóstico mas não temos tratamento ideal para oferecer?

Aí, vai de cada pessoa se adaptar e aceitar a baixa estatura da melhor maneira possível, apesar das dificuldades que sabemos que existem.

Autoestima se cultiva. Todo mundo tem seu valor, seus pontos fortes que fazem a diferença. Basta descobri-los e valoriza-los.

Encontrei um livro bastante interessante, com um título curioso, que foge do padrão de publicação sobre este assunto.

Vai aí a dica!

                                                               

     Escrito pela atriz Julianne Moore e traduzido por Fernanda Torres. Resumindo: a história do apelido da atriz, que dá nome ao livro, e de como ela superou o que passou na infância e adolescência para virar esta atriz que é hoje, aí em baixo.

     É com muita leveza e rindo de si mesma que Moore tenta mostrar às crianças o caminho para a auto-aceitação, o que, segundo a autora, é a fonte da felicidade na vida dos pequenos. “Quem liga para um milhão de sardas quando se tem um milhão de amigos?”, conclui a ruivinha na história, ilustrada com humor por LeUyen Pahm, artista vietnamita radicada nos Estados Unidos. Mesmo assim, a atriz conta que até pouco tempo teve dificuldades para aceitar seus traços de Morango Sardento: “Se você perguntar a qualquer ruiva se ela gostaria de ter cabelos loiros ou castanhos, com certeza ela lhe responderá que sim.

Read Full Post »

Fazendo um momento “Perguntas Frequentes”, esta é uma das dúvidas mais recorrentes. 

     Existem métodos que auxiliam a predizer qual será a estatura final de uma criança ou adolescente. Para isto, é importante que tenhamos, além da estatura atual, a informação sobre a idade óssea (o raio X da mão e punho). O método de Bayley-Pinneau usa estas duas informações para estimar a altura final. Entretanto, pode ocorrer erro de alguns centímetros devido à individualidade de cada criança ou adolescente, como puberdade, alimentação, possíveis doenças e uso de medicações.

 A curva de crescimento, a partir dos 2 anos de idade, levando em conta a estatura dos pais, também ajuda a estimar a estatura final, mas com um intervalo grande (20 cm para os meninos e 18 cm para as meninas).

Importante, então, é acompanhar a velocidade de crescimento com medidas periódicas da estatura, para que se possa identificar eventual desaceleração do ganho estatural. Assim, com investigação e eventual tratamento no momento adequado, a estatura final deverá ficar dentro do adequado.

 Esta tabela abaixo é a que utilizamos para ajudar na previsão da estatura – a de Bayley-Pinneau.

 Para ajudar, um exemplo: imaginemos uma menina que tenha idade óssea normal e estatura atual de 138 cm. Aos 10 anos, ela deve ter crescido, segundo esta tabela, 86,2% do total previsto. Deste modo, sua estatura final (100%) deverá ser em torno de 160cm.

      Importante: os valores em vermelho são para as meninas e os valores em azul para os meninos.

      Até breve!

Read Full Post »

Como havíamos adiantado no post anterior, há situações em que a criança tem quantidades normais ou até elevadas do hormônio do crescimento e, apesar disto,  esta criança permanece baixa. Uma das explicações para que isto ocorra é um defeito no receptor do hormônio – é como se fosse uma fechadura com defeito para uma chave boa. Esta condição é classicamente conhecida como Síndrome de Laron. Entretanto, há graus variados de insensibilidade ao hormônio do crescimento que, muitas vezes, fica sem diagnóstico.

     Outra possibilidade é que a molécula de hormônio produzida seja “defeituosa”, não conseguindo atuar nos receptores bons. Crianças e adolescentes com esta alteração respondem muito bem ao tratamento com o hormônio de crescimento recombinante (produzido em laboratório).

     Desta forma, é necessário que hormônio e receptor funcionem perfeitamente para um adequado crescimento.

E como saber se não é isso que ocorre comigo ou na minha família?

O conjunto de informações – velocidade de crescimento, idade óssea, puberdade – podem sugerir se os exames hormonais que tiveram resultados normais ou elevados podem ter outra interpretação. A avaliação e o seguimento destes pacientes podem fazer com que se indique tratamento para estes indivíduos, apesar dos valores maiores de hormônio do crescimento.

Read Full Post »

Se, devido à baixa estatura e/ou redução da velocidade de crescimento, tivermos solicitado dosagem de IGF-I (somatomedina) e o resultado for baixo (de acordo com os valores normais fornecidos pelo fabricante do exame), passamos à próxima etapa da investigação.

O hormônio de crescimento é secretado pela glândula hipófise durante o sono, à noite. Essa secreção é pulsátil, como mostra a figura abaixo.

Deste modo, na investigação de baixa estatura, a dosagem do hormônio do crescimento (GH) basal (sem estímulo) de manhã nada informa, já que espera-se que os níveis sejam reduzidos neste horário.

Para podermos dosar o GH durante o dia, é necessário que seja feito um estímulo para sua liberação. Há medicações que liberam o hormônio do crescimento de forma aguda (insulina, L-dopa, Glucagon, Clonidina). Após a administração de uma desta s medicações, colhemos sangue a cada 30 minutos (deixamos a veia pega desde o início), durante um período de 2  a 3 horas. Neste sangue será dosada a concentração do hormônio que a criança ou adolescente tem.

Este resultado, associado às demais informações (velocidade de crescimento,  idade óssea, estatura dos pais, antecedentes da criança), permitirão a decisão por tratar com hormônio do crescimento ou não.

 

Read Full Post »

Older Posts »