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Posts Tagged ‘Autoestima’

Depois dos modos de prever a estatura final, de afastar eventuais causas da baixa estatura que precisem de tratamento, fica a pergunta: vou ficar assim pra sempre?

Esse é um dos assuntos que mais me preocupam e interessam. Fazemos tudo para adequar a estatura de crianças e adolescentes aos padrões populacionais e familiares – avaliamos, investigamos, diagnosticamos e tratamos.

Mas… e quando não conseguimos um diagnóstico? E quando temos o diagnóstico mas não temos tratamento ideal para oferecer?

Aí, vai de cada pessoa se adaptar e aceitar a baixa estatura da melhor maneira possível, apesar das dificuldades que sabemos que existem.

Autoestima se cultiva. Todo mundo tem seu valor, seus pontos fortes que fazem a diferença. Basta descobri-los e valoriza-los.

Encontrei um livro bastante interessante, com um título curioso, que foge do padrão de publicação sobre este assunto.

Vai aí a dica!

                                                               

     Escrito pela atriz Julianne Moore e traduzido por Fernanda Torres. Resumindo: a história do apelido da atriz, que dá nome ao livro, e de como ela superou o que passou na infância e adolescência para virar esta atriz que é hoje, aí em baixo.

     É com muita leveza e rindo de si mesma que Moore tenta mostrar às crianças o caminho para a auto-aceitação, o que, segundo a autora, é a fonte da felicidade na vida dos pequenos. “Quem liga para um milhão de sardas quando se tem um milhão de amigos?”, conclui a ruivinha na história, ilustrada com humor por LeUyen Pahm, artista vietnamita radicada nos Estados Unidos. Mesmo assim, a atriz conta que até pouco tempo teve dificuldades para aceitar seus traços de Morango Sardento: “Se você perguntar a qualquer ruiva se ela gostaria de ter cabelos loiros ou castanhos, com certeza ela lhe responderá que sim.

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     Passadas duas semanas, vimos o quão controversa  e questionada foi esta capa e a reportagem. Lamentei muito a maneira como assuntos tão importantes foram abordados. Gostaria que tivesse sido informativo, que ficasse um alerta: “Pais, observem seus filhos e, se notarem que crescem pouco, procurem auxílio médico”. Ou ainda: “Há idade mínima para que a criança entre em puberdade; se notar que está ocorrendo antes dos 8 anos na menina ou 9 anos no menino, busque ajuda médica”. Pronto. Bastaria e ajudaria muuuito.

    Lá nos meus primeiros posts, comento que podemos ajudar a melhorar a estatura final de crianças e adolescentes que tiverem alterações tratáveis e com tempo hábil para isto. Não há receita mágica. Para quem já terminou o crescimento com fechamento das cartilagens de crescimento, mudemos de assunto (com exceção de alterações genéticas que possam ter intervenção nas gerações futuras, como falta de ação do hormônio do crescimento, por exemplo).  Vamos valorizar outros aspectos, identificar as potencialidades. No momento mundial antibullying, continuo achando que cada um tem que descobrir seu próprio potencial, ainda que não seja ser modelo de passarela. 

    Há tantas áreas do conhecimento a serem exploradas, tantas funções a serem exercidas que não têm estatura como critério de seleção… Acho, mesmo, que nosso maior concorrente devemos ser nós mesmos: sermos melhores hoje do que fomos ontem.

   Um abraço.

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