Passadas duas semanas, vimos o quão controversa e questionada foi esta capa e a reportagem. Lamentei muito a maneira como assuntos tão importantes foram abordados. Gostaria que tivesse sido informativo, que ficasse um alerta: “Pais, observem seus filhos e, se notarem que crescem pouco, procurem auxílio médico”. Ou ainda: “Há idade mínima para que a criança entre em puberdade; se notar que está ocorrendo antes dos 8 anos na menina ou 9 anos no menino, busque ajuda médica”. Pronto. Bastaria e ajudaria muuuito.
Lá nos meus primeiros posts, comento que podemos ajudar a melhorar a estatura final de crianças e adolescentes que tiverem alterações tratáveis e com tempo hábil para isto. Não há receita mágica. Para quem já terminou o crescimento com fechamento das cartilagens de crescimento, mudemos de assunto (com exceção de alterações genéticas que possam ter intervenção nas gerações futuras, como falta de ação do hormônio do crescimento, por exemplo). Vamos valorizar outros aspectos, identificar as potencialidades. No momento mundial antibullying, continuo achando que cada um tem que descobrir seu próprio potencial, ainda que não seja ser modelo de passarela.
Há tantas áreas do conhecimento a serem exploradas, tantas funções a serem exercidas que não têm estatura como critério de seleção… Acho, mesmo, que nosso maior concorrente devemos ser nós mesmos: sermos melhores hoje do que fomos ontem.
Um abraço.
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