O novo programa da Fátima Bernardes abordou a baixa estatura de maneira interessante. Abaixo, o link do vídeo para as que são petit.
Vida de Baixinha não é nada fácil”
Até breve!
Posted in Crescimento, tagged baixa estatura, crescimento on 21/08/2012| Leave a Comment »
O novo programa da Fátima Bernardes abordou a baixa estatura de maneira interessante. Abaixo, o link do vídeo para as que são petit.
Vida de Baixinha não é nada fácil”
Até breve!
Posted in Crescimento, Endocrinologia Pediátrica, Puberdade, tagged baixa estatura, crescimento on 23/07/2012| Leave a Comment »
A doença celíaca é uma intolerância permanente ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, centeio, cevada, aveia e malte.Os sintomas podem surgir em qualquer idade após o glúten ser introduzido na dieta.
Estima-se que 1 em cada grupo de 100 a 200 pessoas nos EUA e na Europa tenha a doença celíaca ( no Brasil ainda não há um número oficial sobre a prevalência da DC, mas numa pesquisa publicada pela UNIFESP – 2005, em um estudo feito com adultos doadores de sangue, o resultado apresentou incidência de 1 celíaco para cada grupo de 214, moradores de São Paulo.
Os sintomas intestinais incluem diarréia crônica ou prisão de ventre, inchaço e flatulência, irritabilidade e pouco ganho de peso. Os pacientes podem apresentar atraso de crescimento e da puberdade, anemia por carência de ferro, osteopenia ou osteoporose, exames anormais de fígado e uma erupção na pele que faz coçar, chamada dermatite herpetiforme. A doença celíaca também pode não apresentar nenhum sintoma.
Assim, na investigação de baixa estatura é importante que se pense nesta possibilidade, já que é uma alteração relativamente frequente. Para mais informações sobre a doença, há o site http://www.doencaceliaca.com.br.
Posted in Hormônio do Crescimento, tagged baixa estatura, hormônio do crescimento, riscos on 24/05/2012| Leave a Comment »
Ontem, 23/05/2012, o caderno Equilíbrio e Saúde do jornal Folha de São Paulo trouxe uma reportagem sobre o uso do hormônio do crescimento, entre outras substâncias, para retardar o envelhecimento. Vale a pena ler.
A Sociedade Brasileira de Geriatria está prezando pela segurança. Os efeitos desejáveis do Hormônio do Crescimento vêm acompanhados por vários efeitos colaterais e riscos à saúde quando não for bem indicado.
Defendo o uso responsável deste hormônio, que vem, cada vez mais, tornando-se habitual entre atletas olímpicos e frequentadores de academia, todos em busca de maior massa muscular, queima de gordura e melhora do desempenho.
Para quem precisa crescer e se encaixa nas indicações, ÓTIMO! É uma medicação segura e com poucos efeitos colaterais. Crianças e adolescentes baixos, que vêm crescendo pouco, meninas com Síndrome de Turner, crianças nascidas pequenas para a idade gestacional, entre algumas outras indicações, encontram no Hormônio do Crescimento a melhor, senão única, opção.
Manter-se jovem para sempre não está entre estas indicações. As pessoas têm que se cuidar, serem vaidosas, mas sem arriscar a saúde.
Posted in Hormônio do Crescimento, tagged baixa estatura, Crescimento infantil, hormônio do crescimento on 08/05/2012| Leave a Comment »
É importante alertar que o tratamento com hormônio do crescimento para tratar baixa estatura é exclusivamente injetável, por via subcutânea, todos os dias, à noite (que é o período em que produzimos este hormônio).
Pomadas, gel, sprays e comprimidos não têm qualquer ação sobre o crescimento, mesmo que tragam no rótulo composição com GH (Hormônio do Crescimento) ou IGF-I.
É necessário trocar sempre o local de aplicação no corpo (rodízio) e descartar seringas e agulhas em recipientes seguros.
Posted in Crescimento, tagged baixa estatura, Corticóide, Crescimento infantil, hormônio do crescimento, Síndrome de Turner on 03/04/2012| Leave a Comment »
Aproveito a entrada do outono para comentar sobre uma das causas de baixa estatura: o uso crônico de corticóides. Diferentes doenças têm como tratamento este tipo de medicação, como asma, bronquiolite, alergias de pele, lupus, artrite reumatóide, doenças renais como glomerulonefrite, entre outras.
Os corticóides reduzem a produção e a ação de IGF-I, substância que promove o crescimento. O IGF-I é produzido localmente nos ossos e também no fígado. Por isso, doenças do fígado tem potencial de prejudicar a estatura.
Dependendo da avaliação da velocidade de crescimento, idade óssea e previsão de estatura final, estas crianças e adolescentes que necessitam de corticóide por períodos prolongados podem se beneficiar do tratamento com hormônio do crescimento, mantendo a doença de base controlada e melhorando a estatura.
A Síndrome de Turner é uma alteração genética, com perda de um dos cromossomos sexuais, que afeta 1 em cada 2500 a 3000 meninas nascidas vivas. Pode ter características físicas típicas ou cursar apenas com baixa estatura. A figura abaixo representa um resumo das possíveis alterações.
Para estas meninas, a indicação do tratamento com Hormônio do Crescimento é formal e custeada pelo governo. O tratamento precoce melhora a previsão de estatura final destas crianças.
Posted in Crescimento, Hormônio do Crescimento, tagged adolescentes, baixa estatura, crescimento, hormônio do crescimento on 03/04/2012| Leave a Comment »
Como havíamos adiantado no post anterior, há situações em que a criança tem quantidades normais ou até elevadas do hormônio do crescimento e, apesar disto, esta criança permanece baixa. Uma das explicações para que isto ocorra é um defeito no receptor do hormônio – é como se fosse uma fechadura com defeito para uma chave boa. Esta condição é classicamente conhecida como Síndrome de Laron. Entretanto, há graus variados de insensibilidade ao hormônio do crescimento que, muitas vezes, fica sem diagnóstico.
Outra possibilidade é que a molécula de hormônio produzida seja “defeituosa”, não conseguindo atuar nos receptores bons. Crianças e adolescentes com esta alteração respondem muito bem ao tratamento com o hormônio de crescimento recombinante (produzido em laboratório).
Desta forma, é necessário que hormônio e receptor funcionem perfeitamente para um adequado crescimento.
E como saber se não é isso que ocorre comigo ou na minha família?
O conjunto de informações – velocidade de crescimento, idade óssea, puberdade – podem sugerir se os exames hormonais que tiveram resultados normais ou elevados podem ter outra interpretação. A avaliação e o seguimento destes pacientes podem fazer com que se indique tratamento para estes indivíduos, apesar dos valores maiores de hormônio do crescimento.