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Posts Tagged ‘baixa estatura’

O novo programa da Fátima Bernardes abordou a baixa estatura de maneira interessante. Abaixo, o link do vídeo para as que são petit.

Vida de Baixinha não é nada fácil”

Até breve!

 

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     A doença celíaca é uma intolerância  permanente ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, centeio, cevada, aveia e malte.Os sintomas podem surgir em qualquer idade após o glúten ser introduzido na dieta.

     Estima-se que 1 em cada grupo de 100 a 200 pessoas nos EUA e na Europa tenha a doença celíaca ( no Brasil ainda não há um número oficial sobre a prevalência da DC, mas numa pesquisa publicada pela UNIFESP – 2005, em um estudo feito com adultos doadores de sangue, o resultado  apresentou  incidência de 1 celíaco  para cada grupo de 214, moradores de São Paulo.

    Os sintomas intestinais incluem diarréia crônica ou prisão de ventre, inchaço e flatulência, irritabilidade e pouco ganho de peso. Os pacientes podem apresentar atraso de crescimento e da puberdade, anemia por carência de ferro, osteopenia ou osteoporose, exames anormais de fígado e uma erupção na pele que faz coçar, chamada dermatite herpetiforme. A doença celíaca também pode não apresentar nenhum sintoma.

     Assim, na investigação de baixa estatura é importante que se pense nesta possibilidade, já que é uma alteração relativamente frequente. Para mais informações sobre a doença, há o site http://www.doencaceliaca.com.br.

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Depois dos modos de prever a estatura final, de afastar eventuais causas da baixa estatura que precisem de tratamento, fica a pergunta: vou ficar assim pra sempre?

Esse é um dos assuntos que mais me preocupam e interessam. Fazemos tudo para adequar a estatura de crianças e adolescentes aos padrões populacionais e familiares – avaliamos, investigamos, diagnosticamos e tratamos.

Mas… e quando não conseguimos um diagnóstico? E quando temos o diagnóstico mas não temos tratamento ideal para oferecer?

Aí, vai de cada pessoa se adaptar e aceitar a baixa estatura da melhor maneira possível, apesar das dificuldades que sabemos que existem.

Autoestima se cultiva. Todo mundo tem seu valor, seus pontos fortes que fazem a diferença. Basta descobri-los e valoriza-los.

Encontrei um livro bastante interessante, com um título curioso, que foge do padrão de publicação sobre este assunto.

Vai aí a dica!

                                                               

     Escrito pela atriz Julianne Moore e traduzido por Fernanda Torres. Resumindo: a história do apelido da atriz, que dá nome ao livro, e de como ela superou o que passou na infância e adolescência para virar esta atriz que é hoje, aí em baixo.

     É com muita leveza e rindo de si mesma que Moore tenta mostrar às crianças o caminho para a auto-aceitação, o que, segundo a autora, é a fonte da felicidade na vida dos pequenos. “Quem liga para um milhão de sardas quando se tem um milhão de amigos?”, conclui a ruivinha na história, ilustrada com humor por LeUyen Pahm, artista vietnamita radicada nos Estados Unidos. Mesmo assim, a atriz conta que até pouco tempo teve dificuldades para aceitar seus traços de Morango Sardento: “Se você perguntar a qualquer ruiva se ela gostaria de ter cabelos loiros ou castanhos, com certeza ela lhe responderá que sim.

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     Ontem, 23/05/2012, o caderno Equilíbrio e Saúde do jornal Folha de São Paulo trouxe uma reportagem sobre o uso do hormônio do crescimento, entre outras substâncias, para retardar o envelhecimento. Vale a pena ler.

       A Sociedade Brasileira de Geriatria está prezando pela segurança. Os efeitos desejáveis do Hormônio do Crescimento vêm acompanhados por vários efeitos colaterais e riscos à saúde quando não for bem indicado.

     Defendo o uso responsável deste hormônio, que vem, cada vez mais, tornando-se habitual entre atletas olímpicos e frequentadores de academia, todos em busca de maior massa muscular, queima de gordura e melhora do desempenho.

     Para quem precisa crescer e se encaixa nas indicações, ÓTIMO! É uma medicação segura e com poucos efeitos colaterais. Crianças e adolescentes baixos, que vêm crescendo pouco, meninas com Síndrome de Turner, crianças nascidas pequenas para a idade gestacional, entre algumas outras indicações, encontram no Hormônio do Crescimento a melhor, senão única, opção.

     Manter-se jovem para sempre não está entre estas indicações. As pessoas têm que se cuidar, serem vaidosas, mas sem arriscar a saúde.

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   É importante alertar que o tratamento com hormônio do crescimento para tratar baixa estatura é exclusivamente injetável, por via subcutânea, todos os dias, à noite (que é o período em que produzimos este hormônio).

    Pomadas, gel, sprays e comprimidos não têm qualquer ação sobre o crescimento, mesmo que tragam no rótulo composição com GH (Hormônio do Crescimento) ou IGF-I.

    É necessário trocar sempre o local de aplicação no corpo (rodízio) e descartar seringas e agulhas em recipientes seguros.

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     Passadas duas semanas, vimos o quão controversa  e questionada foi esta capa e a reportagem. Lamentei muito a maneira como assuntos tão importantes foram abordados. Gostaria que tivesse sido informativo, que ficasse um alerta: “Pais, observem seus filhos e, se notarem que crescem pouco, procurem auxílio médico”. Ou ainda: “Há idade mínima para que a criança entre em puberdade; se notar que está ocorrendo antes dos 8 anos na menina ou 9 anos no menino, busque ajuda médica”. Pronto. Bastaria e ajudaria muuuito.

    Lá nos meus primeiros posts, comento que podemos ajudar a melhorar a estatura final de crianças e adolescentes que tiverem alterações tratáveis e com tempo hábil para isto. Não há receita mágica. Para quem já terminou o crescimento com fechamento das cartilagens de crescimento, mudemos de assunto (com exceção de alterações genéticas que possam ter intervenção nas gerações futuras, como falta de ação do hormônio do crescimento, por exemplo).  Vamos valorizar outros aspectos, identificar as potencialidades. No momento mundial antibullying, continuo achando que cada um tem que descobrir seu próprio potencial, ainda que não seja ser modelo de passarela. 

    Há tantas áreas do conhecimento a serem exploradas, tantas funções a serem exercidas que não têm estatura como critério de seleção… Acho, mesmo, que nosso maior concorrente devemos ser nós mesmos: sermos melhores hoje do que fomos ontem.

   Um abraço.

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 Aproveito a entrada do outono para comentar sobre uma das causas de baixa estatura: o uso crônico de corticóides. Diferentes doenças têm como tratamento este tipo de medicação, como asma, bronquiolite, alergias de pele, lupus, artrite reumatóide, doenças renais como glomerulonefrite, entre outras.

     Os corticóides reduzem a produção e a ação de IGF-I, substância que promove o crescimento. O IGF-I é produzido localmente nos ossos e também no fígado. Por isso, doenças do fígado tem potencial de prejudicar a estatura.

     Dependendo da avaliação da velocidade de crescimento, idade óssea e previsão de estatura final, estas crianças e adolescentes que necessitam de corticóide por períodos prolongados podem se beneficiar do tratamento com hormônio do crescimento, mantendo a doença de base controlada e melhorando a estatura. 

     A Síndrome de Turner é uma alteração genética, com perda de um dos cromossomos sexuais, que afeta 1 em cada 2500 a 3000 meninas nascidas vivas. Pode ter características físicas típicas ou cursar apenas com baixa estatura. A figura abaixo representa um resumo das possíveis alterações.

     Para estas meninas, a indicação do tratamento com Hormônio do Crescimento é formal e custeada pelo governo. O tratamento precoce melhora  a previsão de estatura final destas crianças.

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Como havíamos adiantado no post anterior, há situações em que a criança tem quantidades normais ou até elevadas do hormônio do crescimento e, apesar disto,  esta criança permanece baixa. Uma das explicações para que isto ocorra é um defeito no receptor do hormônio – é como se fosse uma fechadura com defeito para uma chave boa. Esta condição é classicamente conhecida como Síndrome de Laron. Entretanto, há graus variados de insensibilidade ao hormônio do crescimento que, muitas vezes, fica sem diagnóstico.

     Outra possibilidade é que a molécula de hormônio produzida seja “defeituosa”, não conseguindo atuar nos receptores bons. Crianças e adolescentes com esta alteração respondem muito bem ao tratamento com o hormônio de crescimento recombinante (produzido em laboratório).

     Desta forma, é necessário que hormônio e receptor funcionem perfeitamente para um adequado crescimento.

E como saber se não é isso que ocorre comigo ou na minha família?

O conjunto de informações – velocidade de crescimento, idade óssea, puberdade – podem sugerir se os exames hormonais que tiveram resultados normais ou elevados podem ter outra interpretação. A avaliação e o seguimento destes pacientes podem fazer com que se indique tratamento para estes indivíduos, apesar dos valores maiores de hormônio do crescimento.

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