Como havíamos adiantado no post anterior, há situações em que a criança tem quantidades normais ou até elevadas do hormônio do crescimento e, apesar disto, esta criança permanece baixa. Uma das explicações para que isto ocorra é um defeito no receptor do hormônio – é como se fosse uma fechadura com defeito para uma chave boa. Esta condição é classicamente conhecida como Síndrome de Laron. Entretanto, há graus variados de insensibilidade ao hormônio do crescimento que, muitas vezes, fica sem diagnóstico.
Outra possibilidade é que a molécula de hormônio produzida seja “defeituosa”, não conseguindo atuar nos receptores bons. Crianças e adolescentes com esta alteração respondem muito bem ao tratamento com o hormônio de crescimento recombinante (produzido em laboratório).
Desta forma, é necessário que hormônio e receptor funcionem perfeitamente para um adequado crescimento.
E como saber se não é isso que ocorre comigo ou na minha família?
O conjunto de informações – velocidade de crescimento, idade óssea, puberdade – podem sugerir se os exames hormonais que tiveram resultados normais ou elevados podem ter outra interpretação. A avaliação e o seguimento destes pacientes podem fazer com que se indique tratamento para estes indivíduos, apesar dos valores maiores de hormônio do crescimento.
Deixe uma Resposta